Creche comunitária: visão das professoras e famílias em Fortaleza

A realização de diagnósticos em áreas específicas tem contribuído sobremaneira para o conhecimento da situação atual do atendimento à criança pequena. Temos, por exemplo, relevantes informações trazidas pelos diagnósticos realizados em Belo Horizonte (MG) e no  Rio Grande do Sul. Entre os dados do relatório relativo à situação das creches conveniadas com a prefeitura de Belo Horizonte, estão o grande número de crianças acima de 7 anos atendidas nessas creches (24,1%), o baixíssimo salário dos profissionais de educação infantil (67,7% recebem, no máximo, um salário mínimo), a longa jornada semanal de trabalho (39,3% das professoras têm jornada superior a 40 horas semanais) e o reduzido tempo de serviço desses profissionais (57,7%  têm, no máximo, 2 anos de serviço). Já o diagnóstico realizado no Rio Grande do Sul possibilitou constatar, por exemplo, que boa parte dos coordenadores pedagógicos (33%) e professores(41%) concebem a função da creche ou pré-escola como “preparação para a 1ª série”, que apenas 10% dos entrevistados afirmam seguir uma  proposta pedagógica em seus estabelecimentos (e nem esse percentual foi comprovado pelas observações dos pesquisadores) e que um número significativo de professores das instituições pesquisadas nem sequer sabia o que isso significa.

A presente pesquisa ateve-se ao município de Fortaleza (Ceará). Nesse âmbito, o foco no trabalho desenvolvido pelas creches comunitárias, justifica-se tanto pela abrangência desse atendimento como pela sua sempre crescente expansão.

O artigo completo está disponível no site:

http://www.ced.ufsc.br/~nee0a6/CRUZ.pdf

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